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A bíblia dos sucos verdes

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Livro "Sucos verdes" traz dicas para combinar ingredientes

Quarta-feira de cinzas é o dia oficial do detox. Andando por uma livraria durante o carnaval, me chamou a atenção o lançamento "Sucos Verdes", da chef e escritora inglesa Fern Green, da editora Sextante. A obra​ ​é considerada a bíblia dos sucos. Lá fora, a autora chegou a vender mais de 500 mil exemplares.

Capa do livro "Sucos verdes"

Além das misturas que "queimam gordura", Fern mostra​ sabores que ajudam a curar a ansiedade, que trazem benefícios para o cérebro e que melhoram a digestão. Achei curioso e levei para casa. Adoro um verdinho! 

O suco "queimador" de gordura

O livro é bem didático e dá uma passo-a-passo das ​receitas​ ​com ​as fotos dos ingredientes necessários e o modo de fazer. O resultado final é sempre apresentado em uma garrafinha. 

Suco contra a ansiedade

O outro lançamento bacana para o dia do detox é "A melhor dieta para você", da jornalista americana especializada em saúde, Caroline Jone​s.​ ​​O texto defende que a dieta precisa combinar com sua personalidade, tipo físico e estilo de vida.

Capa do livro "A melhor dieta para você"

Caroline reuniu as 30 dietas mais famosas dos últimos 50 anos e descreve como essas funcionam. Os exemplos de cardápio diário dão uma força para quem precisa perder uns quilinhos​. Entre elas, estão as badaladas Dieta dos 2 Dias, Dr. Atkins, South Beach e Vigilantes do Peso, assim como algumas menos conhecidas, como a Dieta dos Viciados em Açúcar​.​

Feliz ano novo! Afinal, o carnaval já passou. =)


O que comer no Rio Open Tênis

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Frites, batatas-fritas belgas

Rafael Nadal é um dos nomes confirmados para o Rio Open Tênis, o maior torneio do esporte na América do Sul. Um outro Rafael, meu irmão, é louco com as raquetes e aporta na Cidade Maravilhosa especialmente para o evento (suas visitas são raras). Ele vive em Minas, não gosta de praia, e é um cara bem ocupado. Então, nada mais justo do que garimpar para o rapaz (e quem sabe para o Nadal), algumas das comidinhas que vão deixar o Rio Open mais atraente para os bons de garfo. Match point.

Rafael Nadal é um dos nomes confirmados

Neste ano, os food trucks marcam presença de peso com algumas pedidas brasileiras. Uma festa para os gringos que vêm ao evento. Minha primeira investida, sem dúvidas, seria na Tapí, que serve tapiocas grandes e suculentas com mais de 20 opções de recheios. A de massa rosa tem adição de beterraba. Uma lindeza!

Tapí leva tapiocas gourmet

Minha segunda parada seria no Las Empanadas, que embora argentina, vale a investida. Tem massa fininha e é bem recheada. 

Las empanadas traz a receita argentina

O terceiro ponto seria a Frites, de batatas-fritas no estilo belga. Gorduchas, com casca sequinha por fora e macias por dentro. Os molhos são divinos, como o de wasabi que provei no último mês.

Se ainda há espaço no estômago, o cachorro-quente Geneal é um clássico e marca presença pelo Rio Open, assim como a Vezpa pizzas. 

Para encerrar, um sorvete da italiana Venchi garante o match point. 

Sorvete da italiana Venchi

Na edição de 2016, estão confirmados Rafael Nadal, Jo-Wilfried Tsonga, John Isner, David Ferrer, Jack Sock, Dominic Thiem, Fabio Fognini; Francesca Schiavone e os brasileiros Teliana Pereira, Thomaz Bellucci, Marcelo Melo, Bruno Soares e André Sá, entre muitos outros tenistas.

Quando: de 15 a 21 de fevereiro.

Onde: Jockey Club Brasileiro.

Passada a folia, as novidades à mesa

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O carnaval se foi, o ano de fato começou, e o Rio à mesa volta a sua pulsação normal. Por falar em volta, o Volta, simpático restaurante do grupo Venga, fechou as portas. Vem aí um novo espaço de proposta diferentes, mas da mesma turma.

Já Pedro Siqueira, vizinho dali com seu Puro, abre o Massa na Dias Ferreira, no lugar do Q Gastrobar, enquanto a craque da cozinha raw food, Inês Bracoinnot está em vias de abrir o seu RÓ, nas proximidades do Puro e do Lorenzo. 

Outra mudança pós-folia: o Gero Caffè, que abriu há menos de um mês no Shopping Leblon, vai trocar de nome: será Gero Trattoria, já que a turma do salão, cansada de tanto explicar que a casa é restaurante e não cafeteria, jogou a toalha e pediu socorro ao restaurateur Rogério Fasano.tra mudança pos folia: o Gero Caffè, que abriu há menos de um mês no Shopping Leblon,  vai trocar de nome: será Gero Trattoria, já que a turma do salão, cansada de tanto explicar que a casa é restaurante e não cafeteria, jogou a toalha e pediu socorro ao restaurateur Rogério Fasano.

Leme ganha bar de cardápio artesanal

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O ambiente do novo bar Manifesto BCA, no Leme

Depois do oriental Epifania, no Leme e em Botafogo, a chef Juliana Reis aposta num bar de cardápio sazonal, que valoriza ingredientes de produtores locais. É o Manifesto BCA (Bar e Cozinha Artesanal), também no Leme, com abertura marcada para o dia 23 de fevereiro. Antes disso, ela conversou com o blog com exclusividade e dá os detalhes.

“Será um manifesto por tudo: preço, qualidade, simplicidade extraordinária, atendimento agradável, diversão, cultura e, principalmente, comida saudável e boa”, promete a chef. 

O novo bar Manifesto BCA, no Leme

O ambiente é despojado, com um balcão de caixotes reaproveitados e cozinha à vista. Segundo a chef, a ideia é não usar alimentos industrializados e produzir tudo por ali. No subsolo, um mini palco vai receber bandas acústicas de jazz, rock, irish e swing. Os shows devem começar por volta das 16h. 

"Como vamos privilegiar os produtores locais, os preços ficam mais justos", garante ela. 

Bruschetta Roma, com burrata, tomate confit, tapenade e pesto de manjericão

Então, vamos abocanhar algumas pedidas? Para abrir o apetite, ela recomenda as bruschettas, como a Roma (R$ 13), com burrata, tomate confit, tapenade e pesto de manjericão. Uma outra entradinha interessante é o carpaccio de salmão curado em beterraba com agrião, vinagrete de dill e tangerina (R$ 22). 

 Risoto de aspargos, chips de parma e demi glace

Entre os principais, há massas e pizzas, como o risoto de aspargos, chips de parma e demi glace (R$ 45) e o rondelli artesanal, presunto, mussarela, molho de queijos e gremolata de bacon (R$ 40). 

Carta de drinques tem capítulo de Blood Mary´s

Ah, e o brinde? A casa conta com uma carta de cervejas artesanais e drinques assinados por Marcos Roberto (Fosfobox). Sugestões? Tem clássicos revisitados, como o Blood Mary.

O 'Jack’s Star', preparado com Jack Daniels, carambola, maracujá, espuma de limão com raspas de limão siciliano

Outra pedida é o Jack’s Star (R$ 10, o chupito e R$ 24, o drinque), preparado com Jack Daniels, carambola, maracujá, espuma de limão com raspas de limão-siciliano, e o Capiroto (R$12 o chupito, R$ 27 o drinque e R$ 62, a jarra), preparado com Vodka Grey Goose, frutas vermelhas, limão siciliano, em taça crustada com picante açúcar de pimenta.

Onde: Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 22, Leme. (21) 2051-1910.

*Preços válidos para fevereiro de 2016.

 

Vinhos olímpicos chegam para matar a sede

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Tinto, branco e rosé estão entre os vinhos olímpicos

Em ano olímpico, muitos rótulos vão surgir por aí. Mas, no nosso caso, os que interessam têm a ver com comes e bebes. Pois a Lidio Carraro, vinícola boutique de propriedade familiar no Rio Grande do Sul, é a responsável pelos vinhos oficiais dos jogos Rio 2016. Na Copa do Mundo, eles também representaram a produção brasileira. 

A produção da Lidio Carraro é familiar

A família Lidio Carraro vem ao Rio nesta quinta-feira (18.02) para lançar os rótulos que vão matar a sede atlética de muitos enófilos por aí. A primeira parte da produção chegará ao mercado em março. Já o lançamento dos espumantes brut, moscatel e rosé está previsto para abril.

A coleção completa conta ainda com nove rótulos exclusivos de linhas Top Premium, com apenas 6.750 garrafas. 

A enóloga Mônica Rossetti

"Trabalhamos com a Chardonnay na produção dos vinhos brancos, Merlot para os tintos e Pinot Noir nos rosés. Quisemos mostrar todo o potencial que essas uvas produzidas na Serra Gaúcha e em Encruzilhada do Sul alcançam, com o mínimo de intervenção possível, seguindo a nossa filosofia de trabalho. O resultado são vinhos e espumantes inesquecíveis, assim como os Jogos Olímpicos", explica a enóloga Mônica Rossetti.

Por enquanto, a família entrega uma parte do jogo:

O pinot noir rosé Rio 2016

No caso de vitória absoluta dos atletas brasileiros, é bom garantir o brinde com Faces Rio 2016 Rosé. Segundo a enóloga Mônica Rossetti é um Pinot Noir que "encanta pela cor, aroma e frescor. Frutado, floral e com um toque sutil de especiarias. Sofisticado e envolvente", aposta a produtora.  

Vinho branco Chardonnay

Já o branco Faces Rio 2016 vem da uva Chardonnay e "possui aroma intenso de flores brancas, frutas tropicais e agradável toque cítrico. É refrescante, exótico e delicado", explica a enóloga. 

O tinto é Merlot

O Faces Rio 2016 Tinto é um Merlot, rico em aromas de frutas vermelhas e especiarias. "Equilibrado com taninos aveludados e boa estrutura", diz ela. 

Os produtos estarão à venda nas lojas oficiais Rio 2016 e em outros pontos pelo Brasil.

Os comes e bebes do camarim dos Rolling Stones

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The Rolling Stones

Os Rolling Stones prometem sacudir logo mais o estádio do Maracanã para um público de mais de 60 mil pessoas. Na lista do camarim, algumas pedidas curiosas vão rolar: bananas orgânicas, leite de coco, nozes e avelãs brasileiras, chá inglês de hortelã, açúcar mascavo... uma prova de que os roqueiros estão numa fase moderada. 

LEIA MAIS:A dieta de Mick Jagger

Caixa de chá inglês de hortelã está na lista do camarim

Claro, o cardápio de Bela Gil não combina com a turma de Jagger. Então, eles garantem o brinde com champanhe Möet Chandon, vodca Smirnoff, cerveja  Heineken ou Stella Artois e garrafas de vinho branco seco (Sauvignon Blanc ou Chablis).  Se bater canseira com a apoteótica apresentação, vale ainda um Red Bull. Ah, e umas latas de Coca Cola, por que não? 

 Champanhe Möet Chandon é o favorito dos roqueiros

Agora, curiosa mesmo é a exigência de toalhas de mesa pretas, além dos copos e bule de cerâmica, além de uma chaleira elétrica, que no caso, eles exigiram de aço inoxidável. 

Leite de coco é uma das exigências

LISTA PARA O SHOW NO RIO:

- Garrafas da água francesa Evian
- Leite desnatado
- Garrafas de vinho branco seco - Sauvignon Blanc ou Chablis
- Champanhe Möet Chandon
- Uma chaleira elétrica de aço inoxidável
- Um bule de cerâmica
- Açúcares branco e mascavo
- Uma caixa de chá inglês de hortelã
- Bananas orgânicas
- Copos de cerâmica
- Toalhas de mesa pretas
- Vodca Smirnoff
- Red Bull
- Latas de Coca-Cola
- Leite de coco
- Garrafas de cerveja Heineken ou Stella Artois
- Nozes e avelãs brasileiras

A dieta de Mick Jagger

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Os Rolling Stones em apresentação no Maracanã, no Rio

O show apoteótico dos Rolling Stones no Rio fez muito marmanjo se perguntar: qual o segredo de Mick Jagger para tamanha energia? Sim, Keith Richards, Charlie Watts e Ron Wood mostraram um desempenho incrível no palco do Maracanã, mas Jagger, aos 72 anos, surpreende ainda mais por sua performance excitante. É, certamente, um dos pontos mais comentados em sua passagem pela América Latina. 

Mick Jagger mostra energia invejável aos 72 anos

Pensem bem: ele dançou, correu, cantou, rebolou e se movimentou por todo o palco (gigante, aliás) como se tivesse parado no tempo, ainda em 1965. Demais, não? Numa reportagem do Daily Mail publicada em 2011, alguns de seus segredos são divulgados. Segundo o jornal britânico, Jagger faz exercícios desde a adolescência. Seu pai, Basil Joseph Jagger, era professor de educação física e determinava uma rotina severa de treinamento para o filho desde a década de 1960. 

LEIA MAIS: Os comes e bebes do camarim dos Rolling Stones

Jagger correndo em 1981

Na reportagem, um colega de Jagger da escola,  Dick Taylor disse que o cantor (à época apenas um estudante) só tinha permissão para deixar a academia depois de levantar pesos e fazer exercícios por cerca de uma hora. Tinha disciplina.

Ok, mas e depois que Jagger tornou-se um pop star? Continuou fazendo exercícios. Hoje, ele treina com o preparador físico Torje Eike, conhecido por atender jogadores de futebol e celebridades. Em período de shows, Jagger corre 12 quilômetros na esteira (no palco, são 20 quilômetros de corrida e andanças). Antes de se apresentar, faz meia-hora de corrida, só para esquentar o corpo. No dia a dia, pratica natação, ciclismo, kickboxing. Também frequenta aulas de ioga, pilates e balé. 

Jagger aderiu aos orgânicos

Mesmo com os excessos de drogas e álcool. Teve sorte. Soube a hora certa de parar. E de acordo com o Daily Mail, hoje em dia Jagger bebe raramente. Sobre a idade, ele declarou ao The Sun:

"Eu tento não pensar sobre quando eu não posso fazer mais nada. Eu digo, 'não olhe para as nuvens de amanhã através da luz do sol de hoje", declarou.  

Jagger adotou a alimentação orgânica por recomendação de Jo, ex-mulher do guitarrista Ronnie Wood. Sua dieta é básica e se parece muito com a dos brasileiros: come arroz, feijão, massa, peixe e frango. Ah, e as batatas (so British!). Em temporada de shows, seu segredo é comer um prato de massa quatro horas antes de subir ao palco, para garantir energia extra.

Nada mal para um setentão, não é mesmo?

Almaviva, um francês no Chile

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Os vinhedos, a sede e  bodega ficam na periferia de Santiago

Desde 97, o emblemático francês Château Mouton Rothschild e a gigante chilena Concha y Toro, selaram uma parceria histórica: produzem vinhos juntos, um bom francês, mas em solo chileno. É o Almaviva, que desde sempre está entre os mais prestigiados rótulos do país.

Vinhedos, 85 hectares a menos de 20 minutos do centro de Santiago

O Brasil consome bem esse vinho, que não custa pouco; está pelo mundo (menos nos Estados Unidos) e tem produção de 15 mil caixas de nove litros cada anuais: 10% desse volume vem para cá.

Safras históricas: a primeira de 1996

O primeiro exemplar engarrafado, com uvas colhidas em 1996, provamos em degustação comandada pelo francês e diretor da vinícola Michel Friou, que nos brindou ainda com safras 2007 (histórica) e mais 2001, 2010 (ano do terremoto) e 2012. Memorável e aberto a qualquer um, desde que a visita seja agendada com antecedência. Custa em torno de 80 dólares por pessoas, com degustação. Vale cada cents (serviço abaixo).

Safras históricas: melhor da casa 2010


Os vinhedos, 85 hectares ( em 2001 adquiriram mais 60 hectares ), a sede e a moderna bodega, ficam na periferia de Santiago, em Puente Alto, coisa de 20 minutos de carro, dependendo do trânsito. Dali, se avista bem a Cordilheira dos Andes e a temperatura costuma ser três graus abaixo do que o restante do Valle do Maipo.

As barricas em carvalho francês

Plantam basicamente cabernet sauvignon e um pouco de carmenère, cabernet franc, petit verdot e merlot, que começam a ser colhidas entre maio e abril, já que ali quase nunca chove. Um pequeno vinhedo orgânico começa a dar frutos...

“Vamos aumentar essa área. Temos projetos para para uvas orgânicas no Almaviva “ diz Friou.

Monsieur Michel Frou, franco chileno, diretor da Almaviva

A mesma Almaviva engarrafa ainda o Epu, linha mais econômica, mas de boa qualidade também. Epu, em mapuche, quer dizer segundo.

Nossa visita incluiu almoço, em mesa montada de frente os vinhedos, no jardim. Bela tarde.

A casa sede e a mesa posta para almoço

Encaixado entre o Pacifico e os Andes, o Chile, apesar de contar com apenas 175 quilômetros de largura, recebe incontáveis atrações, incluindo vinícolas com boa infraestrutura, perfeitas para se visitar, desfrutar e até se hospedar.

A onipresente quinoa com abacate

Bodegas como a Casa Silva, na região de Colchagua, tem hotel butique, de apenas 8 quartos, do maior requinte (a construção é de 1.800), onde o hóspede colhe uvas (a vindima nessa região já é mais cedo, em março), presencia a vinificação e ainda anda a cavalo, participa das partidas de Polo (um dos donos é campeão na modalidade) e desfruta do restaurante caprichado instalado no local. Não é a única por lá a oferecer esse serviço.

Mas disso, falo depois...

Atum selado com três pimentas, manteiga negra e alcaparras

Serviço: A vinícola abre suas portas para degustações, com agendamento das 9h30 às 11h30 e das 14h às 16h. Os preços variam conforme o tipo de degustação, mas fica em torno dos 80 dólares wwwalmavivawinery.com


Azeite, o elixir da juventude

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A Espanha produz cerca de 50%  de todo o azeite de oliva no mundo

Os espanhóis invadiram a Cidade Maravilhosa para o Rio Open Tênis. Nas ruas, os sotaques chamavam a atenção, junto com as peles incríveis. Me veio a pergunta: o que fazem os espanhóis para terem uma cutis tão perfeita? São bronzeados, mas não manchados. Têm aspecto saudável. Perguntei sem pestanejar a uma senhora que olhava as vitrines em Ipanema: o que você faz para ter a pele tão macia e sedosa? Ela respondeu: tomo azeite pela manhã todos os dias, em jejum.

O Brasil é o nono país em volume de importação dos azeites espanhois

Pois resolvi conversar com quem entende do assunto. O médico espanhol Antônio Escribano é especialista em alimentação mediterrânea. E deu uma entrevista com exclusividade para o blog. 

- Qual o melhor horário para se consumir azeite? 
O azeite de oliva pode ser consumido em qualquer momento e em qualquer refeição, mas é muito interessante que este consumo seja feito em jejum, pela manhã, para facilitar esvaziamento da vesícula biliar, o que impede a formação de cálculos.

O Brasil é o segundo mercado nas Américas, depois dos Estados Unidos

- Em geral, quais os benefícios do consumo do azeite?
O consumo de gordura é essencial para o nosso organismo. Dentre os tipos de gorduras, as mais saudáveis são as monoinsaturadas e as poli-insaturadas, que são os principais componentes dos azeites de oliva e que reúnem grande quantidade de benefícios para o corpo humano, especialmente nos campos cardiovascular e digestivo. O óleo de oliva também contém polifenóis que atuam como antioxidantes no corpo. Eles possuem quantidades substanciais de vitamina E e de vitaminas A, D e K.

Seu consumo facilita a digestão, regula os níveis de colesterol e equilibra o esvaziamento da vesícula biliar, melhora a capacidade secretora do pâncreas. A nível cardiovascular tem capacidade antiaterogênica e antitrombótica, reduz a pressão arterial e regula a coagulação do sangue.

A oliveira e seu sistema de irrigação

- Como procurar o azeite ideal nas prateleiras?
O ideal é consumir azeite de oliva extra virgem.

- No caso de quem faz exercício físico, é melhor antes ou depois da atividade?
No caso da alimentação pré-treino, o importante é não abusar das quantidades. Se for necessário o uso de algum molho, é melhor priorizar o azeite em detrimento de outras gorduras. Já no pós-treino, é muito interessante incluir azeites nas refeições e evitar gorduras saturadas.

O médico espanhol Antônio Escribano

- Qual a quantidade diária indicada?
A dose diária ideal é entre 25 e 35 mililitros. Isso equivale a quatro colheres de sopa. Com essa dose são alcançados os benefícios para a saúde e a quantidade de calorias é moderada.

Azeites de Oliva da Espanha no Brasil

Com a produção de uma média de 1.400.000 toneladas por ano, a Espanha é responsável por cerca de 50% de todo o azeite de oliva produzido no mundo.

O Brasil é o segundo cliente nas Américas da Azeites de Oliva da Espanha, depois dos Estados Unidos, e o nono do mundo por volume de importação, com pouco mais de 13.000 toneladas em 2015. 

Deixa a cozinha me levar

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Não fosse esbarrar com uma caixa da minha mãe, que guardava tudo o que eu escrevia, não teria puxado a conta: há 15 anos passei a escrever sobre gastronomia! O tempo voou e tudo mudou. 

Lá estava a minha estreia: meia página contando a viagem à Champagne (nesses tempos a gastronomia não estava com essa borbulha toda), convite da Möet & Chandon, para conhecer vinhedos, percorrer adegas subterrâneas centenárias, visitar a casa de Don Pérignon, palco do “ploft” mais festejado do planeta, e almoçar no castelo da Maison. Tudo espetacular, uma mesa lindamente montada nos tons da bebida e até o nosso anfitrião vestido com um blazer rosa pálido. A Mangueira não faria melhor. Na saída, com minhas bochechas igualmente rosadas, pisei em falso e quebrei o pé. Como brinca o colunista de vinhos e amigo querido Luiz Horta, isso rende um rap: “quebrei o pé em Épernay”.

De lá para cá, acumulo milhas, gratas experiências e algumas histórias, nem todas “hospitalares”, felizmente. À mesa, testemunhei mudanças significativas, uma verdadeira revolução que começou quando a culinária passou a ser chamada de gastronomia. E ganhou páginas nos jornais e espaços nobres na televisão. Na onda, passei a assinar semanalmente a crítica de restaurantes do RioShow, com direito a cotação com os garfinhos que me acompanham até hoje. A primeira delas lembro como se fosse hoje: a pizzaria Raul, na Barra. Cravei com apenas um garfinho, de ruim, acreditam?

Dessa jovem geração que brilha hoje, conheci alguns começando, como Felipe Bronze, ainda estudante em Nova York. Em uma das vindas ao Rio, cozinhou na casa de amigos comuns. Brilhou. Escrevi algo sobre ele e, antenadas, as restaurateurs Marina Hirsch e Ana Carolina Gayoso logo chamaram Bronze para assinar um menu no Sushi Leblon. Pouco depois, ele voltava de vez para chefiar o Zuka. E aqui merece um registro: na inauguração, salão lotado, houve um problema no sistema de exaustão e toda a fumaLuciana Fróes em degustação de sorvetes

ça entrou para a casa. Felipe ia de mesa em mesa oferecendo colírio para a turma.

Dançar “pimba”, quicar em fusca...

Claude Troisgros completava 20 anos de chegada aos trópicos e seu divertido relato foi parar na capa do Segundo Caderno. Já Thomas, o filho, não queria nada com cozinha. Sonhava em ser empresário de jogador de futebol. Olha o que íamos perder. Rogério Fasano trouxe o Gero, casa em Ipanema que reproduzia a matriz paulistana. Certa vez, me contou que o seu sonho era abrir um restaurante na praia, mas que o Chico Buarque tinha aconselhado a evitar a orla: “carioca não come de frente para o mar”. Não adiantou: Fasano acabou realizando o seu sonho com o Al Mare, em pleno Arpoador. Conheci Roberta Sudbrack quando ela assinava jantares para Fernando Henrique Cardoso e estava prestes a assumir de vez o comando da cozinha palaciana. Não foi fácil, mas consegui marcar uma conversa com a primeira mulher chef de cozinha do Alvorada.

Alex Atala já despontava, mostrando sua empatia com os novos ares que sopravam da Espanha, capitaneados por Ferran Adrià. Em 2003, participei do jantar assinado por um Atala bem mais ruivo e jovem, no Ritz de Paris, na Place Vendôme. Era o primeiro chef brasileiro a adentrar a cozinha do mestre Escoffier. Na sequência de pratos, incluiu carpaccio de palmito e consommé de crustáceos, capim-santo e tapioca marinada, para o espanto de todos.

Os ingredientes mais requintados começavam a ser mais presentes. Orgânicos engatinhavam, detox era palavra inexistente por aqui, vinhos e harmonização viraram sensação e os extra-virgens deram o ar (e as gotas) de sua graça. Foi a virada para os azeites mais nobres e para do aparecimento do “oleólogo”, o especialista em azeite. Na carona, Ana Cristina Reis e eu organizamos um grupo na casa da avó dela, Dona Sarita, para uma degustação. Ao telefone, nossos convidados estranhavam o convite: “Degustar azeite?”.

De vindimas, perdi a conta, a última delas, no Douro, Portugal, onde fiz a pisa das uvas ao ritmo de música “pimba”, uma versão de forró portuguesa. No Brasil, topei com animação quicar em um fusca, da Serra Gaúcha até Bagé, para ver de perto a primeira colheita de uvas na Campanha, região até então restrita a pecuária (hoje é um sucesso). E fomos nós. Ao chegar, nos deparamos com as videiras vazias: os pássaros tinham comido a colheita. Não se vinificou um litro sequer.

De Belém do Pará ao melhor restaurante do mundo

Do Roland Villard guardo o diploma de excelência por ter degustado uma sequência de 20 pratos em uma noite no Le Pré Catelan. No Noma, esperei um ano para desfrutar da cozinha de René Redzepi, em Copenhague, onde fritei ovo na mesa, provei mexilhão de 36 anos e tive que encarar os camarões vivos. Na saída, um presente do chef: uma caixa com um doce de nome impronunciável, que nada mais era do que Nhá Benta.

Já empunhei marreta em Paris na festa da demolição no Royal Monceau. Lado a lado com Philippe Starck, quebramos paredes, dançamos e comemos até o sol raiar. Na mesma cidade, inverno dos piores, às 4h da matina, bati ponto no Rungis, o maior mercado de alimentos do mundo, com 12 mil funcionários, cinco pavilhões gigantescos e 1,5 milhão de produtos expostos. Dessa vez, contei a experiência no ELA GOURMET, que fez sua estreia no dia 3 de setembro de 2013. A primeira capa se chamou “Berries do Brasil”, sobre cereja do mato, amora silvestre, as frutas vermelhas verde-amarelas. Para produzir a foto, comprei na véspera as frutinhas na feira, que seriam fotografadas na casa do Sergio Pagano com a produtora Lou Bittencourt no comando. Às 11h, levaria as frutas para a sessão. Às 8h, saí para minha caminhada na Lagoa e quando voltei fui recebida com um belo suco vermelho, agrado da minha cozinheira. Eram elas, as frutas da capa. Outro momento divertido foi um encontro com Nigella na casa da mesma Lou, com Kátia Barbosa preparando os quitutes. Renata Izaal e eu conversamos com essa inglesa adorável e que estava à vontade: circulou descalça pelo apê e pediu desculpas porque não gostou de farofa.

De festivais gastronômicos, estive em praticamente todos. Lembro especialmente do Ver-o-Peso, em Belém, pela importância de desbravarmos os sabores de lá e também pelo episódio surreal que vivemos, jornalistas e chefs de todo o país. Todos maravilhados pela ainda desconhecida culinária amazônica, incluindo Atala, Danio Braga e Francesco Carli. Na hora do almoço, em um mesão lindo, éramos uma alegria só até entrarem oito pivetes armados e fazerem a limpa.

Estes são relatos sobre os meus últimos 15 anos, em que falei de um tema que me caiu nas mãos de bandeja — e que todos os dias me dá vontade de abrir um bom champanhe: tintim! 

Chocolates funcionais estão em alta

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Bolo sem glúten e sem açúcar de baunilha com brigadeiro de colher

Já foi o tempo em que chocolate era sinônimo de gordura. A chef patissier Carolina Sales está a postos para provar que é possível comer aquele "docinho" depois do almoço sem "sofrência". Ela acaba de inaugurar no Rio Design Barra um point só de delícias funcionais, diets e lights. São brigadeiros, bolos de pote e outras sobremesas para quem têm restrições alimentares, como celíacos, por exemplo. Ou para quem não quer comer sem se nutrir, eu diria.

Brigadeiro feito com biomassa de banana verde e goji berry

Na lista saborosa, tem pedidas sem glúten e sem lactose, como o bolo de brownie funcional com farinha de linhaça e avelãs. É preparado com chocolate meio amargo, açúcares demerara e mascavo, óleo de coco, farinha e linhaça e avelãs.

Bolo de brownie funcional com farinha de linhaça e avelãs recheado e coberto por brigadeiro

Já o bolo de pote de baunilha é feito com farinha de arroz, fécula de batata e de mandioca, com camadas de brigadeiro de colher diet. Hum... 

O brownie funcional é produção de farinha de linhaça com pedaços de avelã em camadas com brigadeiro de colher branco e preto. Vem no pote.

Brownie funcional de cacau com linhaça

Para quem ama cupcakes, tem o de cenoura com calda de brigadeiro, sem glúten e sem lactose.

Difícil é resistir a um só!

Onde: Shopping Rio Design Barra. Av. das Américas 7777, 3º piso, Barra da Tijuca. Telefone: (21) 2486-3760.

Au Revoir de Roland Villard

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O chef Roland Villard no Le Pre Catelan

Hoje de manhã, Roland Villard recebeu a carta oficial do grupo Accord: no dia 31 de março, se desligará do Sofitel e da cozinha do Le Pré Catelan. "Final de missão", me disse ele, "mas não deixarei o Brasil, nem o Rio. Meu lugar é aqui".

Prestes a completar duas décadas de sua chegada ao Rio (são 19 este ano) e pouco depois de conquistar sua estrela Michelin, ele se despede do restaurante do Sofitel no fim do mês. Planos não faltam. O mais forte deles é o de abrir uma empresa de consultoria para hotéis. Com todos esses anos de trabalho impecável, Roland sabe como poucos tocar uma casa de sucesso.

O chef Roland Villard no Petrópolis Gourmet, em 2005

— Só lamento deixar a estrela Michelin. Foram muitos anos de trabalho, mas foi também um presente, a coroação da minha trajetória aqui — comenta o chef, que intermediou a vinda da escola Le Cordon Bleu no Rio, onde estará também à frente dessa importante filial que inaugura no segundo semestre deste ano, em Botafogo.

Villard é um dos maiores entusiastas dos sabores locais

Conheço o Villard que chegou ao Rio vindo de um posto na África. O jovem chef, de sorriso largo e sotaque carregado, trazia a família, incluindo dois filhos pequenos. Os planos eram de ficar por aqui dois, três anos. Mas ele não trocou mais de CEP. A família até voltou para a França, mas ele nem pensa nisso.

Seus pratos mesclam técnicas francesas com ingredientes brasileiros

Inventivo, irrequieto, apaixonado pelo Brasil, Villard é um dos maiores entusiastas dos sabores locais. Ano passado, foi o destaque do ano no Prêmio RioShow de gastronomia. É autor de cardápios memoráveis, como o invertido, que começava pela conta e seguia pela sobremesa, terminando pela entrada. Fez maravilhas com o nosso arroz com feijão, com releituras geniais desse prato tão carioca e brasileiro.

Seu menu amazônico permanece até hoje em cartaz no restaurante. Corra para experimentar enquanto há tempo!

À bientôt, monsieur Roland Villard.

Menu detox com brigadeiro

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Carpaccio de palmito assado, com brócolis grelhado, pêra e emulsão de ghee

Zazá Piereck sabe o que queremos: lançou um menu detox para o almoço em seu restaurante, em Ipanema. Cada dia, um novo cardápio levinho criado pelo chef Lucio Vieira, com opções como o carpaccio de palmito assado, com brócolis grelhado, pera e emulsão de ghee.

Chás de hibiscus e capim santo

Entre as bebidas leves e delicinhas, há os chás gelados adoçados com xarope de agave, de hibisco com folhas de amora e limão siciliano ou de capim-limão, gengibre e limão siciliano. Para finalizar, uma escapada que vale a pena. O sorvete de leite ninho com brigadeiro, uma receita do filho da Zazá. 

Onde: Rua Joana Angélica 40, Ipanema (2247-9101)

Goût de France reúne mais de mil restaurantes

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O chef Claude Troisgros é um dos que participa do evento

Nesta segunda-feira (21) acontece no Rio, e em mais mil restaurantes do mundo, o Goût de/Good France, que tem Alain Ducasse como maior incentivador. Por aqui, nossos chefs, tanto os franceses quanto os simpatizantes, participam pela segunda vez do evento, preparando clássicos como terrine, tartare, rillette e verrines especiais para um jantar em homenagem à França.

 O chef Ricardo Lapeyre ao lado do pai Claude Lapeyre

Chefs como Claude Troisgros (foto), Ricardo Lapeyre, Frederic de Maeyer, Roberta Ciasca, David Jobert, Paulo Góes, Pablo Ferreyra e Rafael Erbs criarão menus completos, com aperitivo, entrada, principal, seleção de queijos, sobremesa e vinho em seus restaurantes.

Frederic de Maeyer oferece menu no Eça

Uma curiosidade: este ano, o Goût acontecerá também no ar (a Air France servirá aos passageiros um menu comemorativo) e no mar (os quatros navios da companhia Le Ponant participarão).

VEJA A LISTA "CARRIOCA":

1. Brasserie Lapeyre

2. Brasserie Rosário

3. Chez Françoise

4. CT Brasserie

5. Eça

6. Galani

7. Jack & Jack At The Villa

8. L'Etoile

9. L’ Entrecote de Paris Ipanema*

10. Entrecote de Paris

11. La Fabrique

12. La Villa

13. Le Bistrôt du Cuisinier

14. Le Pré Catelan

15. Le Vin Bistrô Barra

16. Le Vin Bistrô Ipanema

17. Miam Miam

18. Olympe Restaurant

19. Oui Oui

20. Paris Gourmet Food Truck

21. Pergula

22. Riso Bistro

23. Sá

24. Skylab

25. Térèze

26. Zazá Bistro Tropical

Páscoa: última chamada para os chocolates

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K Patssierie: ovo de palha invertida

Confesso que a cada imagem de chocolate que visualizo, dou um suspiro. Logo em seguida, solto onomatopeias, como humm... ahhh... uiii... E viro a tela para mostrar as delícias para os colegas ao lado. A verdade é que com a Páscoa, isso fica mais recorrente. Então, por que não compartilhar essa sensação de ver um belo chocolate com vocês? Não, não provei todos, mas espero que correspondam às imagens. 

Make a Cake: ovos personalizados

O trio da foto aí de cima é da recém-inaugurada Make a Cake, na Barra. Como o nome de batismo diz, é um espaço para montar o seu próprio naked cake. Mas no caso da Páscoa, a turma foi buscar o famoso chocolate Planalto, de Gramado (RS), para fazer ovos personalizados na hora. É só escolher o recheio. 

Chocolate Q: ovo em formato de cacau

Já a chef Samantha Aquim preparou para o Chocolate Q um ovo em formato de cacau, recheado com mini ovinhos com nibs de cacau com percentual médio de 55% (R$ 99, 300g).

Beth Chocolates: ovo com rosas pintadas a mão

A chocolatier Elizabeth Garber ocupa a Casa Carandaí com sua produção. A cada ano, a talentosa pâtisserie traz uma novidade. Para este post, selecionei o delicado “Ovo Jardim” (R$ 120/ Foto Rodrigo Azevedo), com 480 gramas e feito com chocolate ao leite decorado com flores e folhas pintadas a mão. Em seu interior, bombons em formato de botões de rosa. Um luxo!

Sweet Dreams: brigadeiros temáticos

E os brigadeiros decorados? Não há quem resista a esses docinhos foférrimos da Sweet Dreams. A doceira Danielle Nunes aposta nos sabores ao leite, crocante e casadinho belga (caixa com 9 unidades, R$ 40. E 25 unidades, R$ 85). 

K Patisserie: ovo de morango

 

Na K Patisserie, Karynna Soares acaba de lançar uma linha exclusiva e aposta nos cremosos ovos de colher. Além dos sabores de brigadeiro tradicional, brownie com brigadeiro, bicho do pé, entre outros, ela inova com o palha invertida, uma releitura da tão desejada palha italiana feita com ovo de Páscoa branco, brigadeiro branco e biscoito oreo (R$ 50, 200 gramas, e R$ 90, 500 gramas).

Carolina Sales: ovo meia casca com Nutella

Na Carolina Sales, os ovos meia casca também estão em alta. O ovo brownie é de chocolate belga ao leite, recheado com brigadeiro ao leite e pedaços de brownie gourmet (R$ 69,90). 

Brigadeiros Fabiana D'Angelo: ovo com coelho

A doceira Fabiana D'Angelo brinca com o coelhinho e faz uma piscina de chocolate só para ele (R$ 75). Fofura máxima. 

E para quem prefere os ovinhos, tem a cenoura do Farinha Pura. 

Farinha Pura:  cenourinha com ovos de chocolate

*Preços válidos para março de 2016. 


Coxinha de batata doce está no menu de bufê saudável

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A coxinha de batata doce é hit nas festas

O cardápio é inusitado, mas não deixa de ser saboroso. A dupla Daniela Almeida e Daniela Sepulveda acaba de lançar o bufê Das Dani, de comida saudável. Na lista dos quitutes preparados por elas, tem coxinha de batata doce recheada de frango orgânico e assada com linhaça dourada, até pratos como o bobó de camarão com abóbora que substitui o aipim e sobremesas como a mousse de manga com gojiberry.

A dupla Daniela Almeida e Daniela Sepulveda

"A ideia é oferecer opções mais saudáveis para festas infantis, piqueniques, aniversários e eventos", explicam as Danis. 

E, claro, nada de frituras, enlatados ou industrializados. As receitas são artesanais saudáveis, feitas com produtos prioritariamente orgânicos e frescos.

Os talheres e pratos são biodegradáveis

O bufê ainda tem uma filosofia sustentável, por isso todos os produtos descartáveis são biodegradáveis, em que os talheres e pratos são feitos de palha de bambu bagaço de cana, e os copos são de mandioca.

As receitas são com produtos orgânicos e frescos

A garagem da Sudbrack

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Da Roberta

A melhor chef da América Latina, Roberta Sudbrack, abriu uma "garagem", um food truck estacionado dentro de uma loja aberta, no Leblon. Ali, serve sua linha de sanduíches. Ao contrario do seu caprichado RS, restaurante uma estrela Michelin, no Jardim Botânico, no Da Roberta não tem talher, prato, nem taças e copos de vidros. O conforto é relativo (são banquinhos espalhados pelo salão e calçadas), o banheiro é unissex e nas caixas de som rola um rock in roll nas alturas. Guardanapos tem de montão. De papel. É que o luxo ali é reservado para tudo que sai da cozinha.

A versão  garagem da Sudbrack é uma delicia de programa, localizado a um endereço clássico carioca de oficinas de carros e bicicletas: a rua Tubira, no Leblon. Com a chegada do Da Roberta, outras casas migraram para a mesma rua e  algumas tantas andam fazendo planos, mas é bom adiantar:  se depender da Sudbrack,  o CEP permanecerá "trash" como sempre foi.

"Nossa ideia é interagir com rua. A Bia Lessa, que nos ajudou na montagem do espaço, pensa como eu: não queremos mudar nada. Ninguem sonha em transformar o trecho em Dias Ferreira"" 

O Da Roberta se resume a uma loja aberta de esquina, sem portas, com um grande  food truck de alumínio reluzente (chamado “Berlim) estacionado no fundo do salão. Feito sob encomenda, especialissimo... É ali a cozinha da casa, onde são feitos e montados toda a linha de “comes” do cardápio. Os “bebes” ficam ao lado,  no balde de gelo, com espumantes e vinhos brancos vindos da Serra Gaúcha e, no freezer, as cervejas exclusivas da casa,  de toranja e cajá, versão da chef que o vizinho cervejeiro Jeffrey produz e engarrafa. São dos tipos Red Pilsen (ruiva) e  Nina (de trigo). Como não sou cervejeira, fiquei nos brancos do Zanini, enólogo dos bacanas que temos.  E assim, de taça em punho (plástica, mas bem arranjadinha), entrei na onda

É uma casa só de sanduíches. Mas mesmo que a chef não queira, estar ali remete ao RS, o seu uma estrela Michelin, no Jardim Botânico.  As carnes, por exemplo, dependendo do corte,  podem passar  12, 13 horas assando no fogo baixinho. E onde? Na cozinha do RS. As linguiças do chori delicadamente picantes, com toques de erva doce, são as mesmas da "matriz". Só que chegam na baguete crocante, com duas linguiças de uma vez, com molho de chimichurri fartamente servido (atenção a ponta do nariz). É a versão do choripan (chorizo e pan) sanduba muito popular na Argentina, de sucesso entre os gaúchos 

O pita faláfel, pão árabe com saladas de verduras e as bolinhas de grão de bico (árabes ou israelenses) e o Pita Keftedes, o hambúrguer grego (leva canela, cardamomo e outras coisas mais) com molho de coalhada fresca recomendo com entusiasmo. 

Sanduíche do Da Roberta

Mas o campeão da rodada foi o brisket, fatias e fatias de pastrami feito do peito bovino, dos tais assados que passam hooooras dourando no forno. Vem no pão rústico, cortado ao meio, desmanchando na boca e combinado com fondue de queijo Comté, parecido com o  gruyère, (produzido em Gravatá, em Pernambuco); folhas de repolho mantecato (e aqui só provando para entender) e o genial aioli  de urucum, a mesma receita genial que vai por cima das batatas fritas da casa.

Sanduíche do Da Roberta

Tudo no papelão, no dedão e, inevitável, caprichando no bocão.

Programão

Os Lapeyre juntos no Hippopotamuns

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Claude e Ricardo Lapeyre

É revival dos melhores: o Hippopotamus, mix de bar, boate e restaurante, sucesso dos anos 80, estará de volta a partir de junho, na mesma Praça Nossa Senhora da Paz, Ipanema. É revival em dose dipla, que tem Ricardo Amaral no comando da casa e Claude Lapeyre na cozinha que esteve à frente por 20 anos. A feijoada do Amaral, que fez história, é obra de Lapeyre. Mas o bacana dessa historia, além do retorno da casa, é a entrada de Ricardio Lapyere, 27 anos, no time da cozinha. Pai e filho estarão dividindo panelas. Ricardo, 27 anos, soma uma boa trajetória: já foi do Laguiole, das internas do Le Pre Catelan, andou pela França e até o final do mês estará ainda à frente da Brasserie Lapeyere, na Praça Mauá.

A partir daí, pai e filho realizam sonho de estarem, profissionalmente, na mesma cozinha

"O momento é para realizar o sonho que eu e meu pai temos desde a minha infância. Não faço nada sem consultá-lo. E ele achou que agora deveriamos estar juntos" diz Ricardo.

A cozinha será francesa tradicional, e a casa abrigará também uma adega bacana e uma charutaria no terraço.

O esquema será como antes: de clube, com associados. O Hippo abrigará ainda uma brasserie, tocada pela dupla. Até maio, a Brasserie Lapeyre continuará funcionando normalmente. 

Dormindo entre vinhos

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Viña Casa Silva fica na região do Colchagua

Foi o que mais fiz na minha mais recente investida no Chile: me hospedei nas dependências da própria vinícola, que podem variar da água para o vinho. Dois exemplos opostos, igualmente adoráveis e recomendáveis: na Viña Casa Silva, instalações centenárias (e vinhos mais do que consagrados), e o Vik Hotel, linha enxuta só de tintos, e o hotel mais moderno que me hospedei nos últimos tempos.

Instalações centenárias na Viña Casa Silva

Casa Silva é vinícola familiar bastante conhecida no Brasil (o enólogo Mario Geisse faz também vinhos no Brasil, caso do espumante Cave Geisse), onde você se hospeda em uma casa centenária, oito quartos lindamente decorados, na região do Colchagua.

Casa Silva é vinícola familiar bastante conhecida no Brasil

As videiras ficam logo ali, com partidas de polos e um restaurante espetacular para desfrutar.

Arquitetura colonial na antiga casa da família Viña Casa Silva

O hotel boutique, antiga casa da família em sua quarta geração, tem um arquitetura linda colonial e foi reaberto recentemente, depois de passar algum tempo fechada para reformas. Está tinindo... É pouso dos mais adoráveis, que recomendo com entusiasmo.

 O Vik por si só, já vale a investida

A vinha Vik é o oposto, localizada no vale do Millahue, a 200 km de Santiago, tem arquitetura moderníssima, 22 suítes, cada uma com um decor distinto.

 Num spa fantástico, piscina de borda infinita

Spa fantástico, piscina de borda infinita em meio a um deserto. O hotel por si só já vale a investida. Além disso, tem um spa bacana, restaurante top e vinhos da casa (e só servem eles) dos melhores dessa nova geração vinivinicola chilena.

 A vinha Vik fica no vale do Millahue

Basta dar uma investida na internet e conferir: são bárbaras, cada uma na sua, mas ambas em clima de "mi casa, su casa".

Alex Atala cozinhará para delegação do Qatar nas Olimpíadas

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Alex Atala

Durante as Olimpíadas, Alex Atala estará full time na cozinha da delegação do Qatar, que já elegeu  seu CEP no Rio: no imóvel onde funcionou a Casa Daros, a bonita construção de Botafogo (Rua Gen. Severiano, 159). Atala, que é paulista, tem descendência árabe. Seu nome completo é Milad Alexandre Mack Atala.

A delegação do Qatar não precisou muito para eleger o seu chef durante a estada de sua equipe e dirigentes no Brasil: Atala, entre os melhores cozinheiros do mundo, e quem mais? Mês passado, o chef passou uns dias por lá, onde se hospedou no palácio. Voltou afinado com o cardápio que assinará durante todo o período de jogos. De 5 a 21 de agosto, Atala estará por aqui...

Leia a entrevista: 'A maior rede social do mundo é a comida', diz Atala

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