Na Estância das Oliveiras, no Viamão (RS), a colheita da azeitona grega Koroneiki para a produção de azeite terminou no maior quebra-quebra. É que moradores da região decidiram homenagear a Grécia quebrando pratos depois da recolha do fruto, como manda a tradição naquele país.
Pela manhã, os participantes subiram para os olivais puxados por um trator, e cada grupo encontrou uma árvore com um azulejo pintado à mão com o seu nome. Junto com o cesto para guardar as azeitonas, foi dada um outro cesto com itens de piquenique e um prato para escrever aquilo que cada um pretende se livrar. Terminada a função no olival, a quebradeira foi geral. Catarse pura!
Em seguida, todos almoçaram um menu grego ao som de músicas e danças típicas, mas, em razão da pandemia, não houve o famoso abraço coletivo.
As azeitonas estão presentes na história da Grécia desde a antiguidade e, por isso, este país é hoje um dos maiores consumidores de azeite do mundo. Toda esta fama se destaca por meio das belas azeitonas cultivadas em uma região onde se produz cerca de 140 milhões de oliveiras e 250 mil toneladas de azeitonas.
No Brasil, a colheita nos olivais acontece entre janeiro e março. Este ano começou pela Serra da Mantiqueira, que pega um pedaço de Minas Gerais e um de São Paulo.
