Um carregamento de 4,7 mil garrafas de vinhos que nunca entraram no Brasil está desembarcando no Rio nos próximos dias. Três irmãos engenheiros (um em Juiz de Fora, uma em Portugal e um na Inglaterra) decidiram montar uma importadora - a Adega Cascais (@adegacascais) - para trazer rótulos inéditos e de pequenos produtores de tradição familiar e 100% artesanal. A estreia inclui as vinícolas: Quinta da Ronca, de Alto dos Canhões, na região vitivinícola do Tejo; Adega do Montado, do Alentejo; Herdade Papa Leite, de Alter do Chão, e Quinta da Arrancada, na Serra da Gardunha, próxima da aldeia Ninho do Açor, na região de Beiras.
Entre as castas cultivadas na Adega do Montado, destacam-se as brancas Antão Vaz, Arinto e Viognier e as tintas Sangiovese, Touriga Nacional, Touriga Franca, Syrah, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot.
Na Herdade Papa Leite se produz vinhos brancos com as uvas Viognier, Chenin Blanc, Sémillion e Moscatel e tintos de Carbernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Alicante Bouschet, Syrah e Aragonez.
Uma das aldeias portuguesas de que mais gostava o Prêmio Nobel José Saramago em suas andanças fica na Serra da Gardunha, onde se encontra a Quinta da Arrancada, dona de rótulos feitos com Trincadeira e Tinta Roriz, não se esquecendo da Touriga Nacional.
Na prateleira da Quinta da Ronca - que surgiu com este corpo em 1974, ano da Revolução dos Cravos -, há tintos reservas (85 pontos) e gran reservas (90 pontos) que enchem Portugal de orgulho (Alicante Bouschet + Syrah + vinhas velhas), além de vinho branco (100% Arinto, com seis meses em madeira) e rosé (100% Touriga Nacional).